Huuuum!!!! Que cheiro de alho.
Para muitos um agradável perfume culinário. Para outros um cheiro desagradável.
O alho é assim. Possui admiradores e críticos. Porém cientificamente devemos
atentar para alguns de seus componentes como alicina - substância presente na
planta que imprime o forte e característico aroma pois é um óleo volátil sulfuroso.
- atua na morte de
bactérias causadoras de infecções e furunculoses. Funciona também como agente
antiviral, combatendo, entre outros, o vírus da gripe. Outro fato é que
determinadas substâncias presentes no alho podem ser benéficas para quem sofre
com varizes: o alil deixa o sangue mais fluido; a adrenosina e o trissulfeto de
metil-alila evitam os coágulos que interrompem o fluxo sangüíneo e deixam as
veias inchadas. Povos antigos parecem que conheciam bem os poderes do alho.
Embora haja controvérsias,
estudos indicam a Ásia como local de origem do alho. Usado em larga escala na
culinária do mundo todo, é também conhecido pelas suas propriedades
terapêuticas, como por exemplo, redução de níveis de colesterol e da pressão
sangüínea. O alho (Allium sativum) é formado por um
bulbo arredondado (conhecido como cabeça), composto de 10 a 12 dentes, envoltos
por uma casca fina, que pode ser branca, rosada ou roxa. Seu forte aroma
deve-se à presença da alicina (óleo volátil sulfuroso).
No Egito antigo, há uns 4.500 anos, durante a construção da
pirâmide de Queóps, os escravos eram alimentados com alho. Acreditava-se que com
isso o rendimento físico era sensivelmente aumentado e que assim também era
possível conseguir uma boa imunidade conta às epidemias típicas da época, como
a cólera, o tifo e a varíola. Arqueólogos encontraram nas pirâmides algumas
inscrições que, ao que tudo indica, se referem aos poderes do alho. Os
babilônios empregavam o alho na alimentação, no tratamento de doenças
respiratórias e problemas de pele.
Em épocas mais recentes, o alho foi usado durante a I Guerra
Mundial, especialmente pelos ingleses, para combater infecções e tratar
problemas como tuberculose e complicações das vias respiratórias. Na dúvida,
não custa tentar, pois o alho só faz mal se consumido em excesso.
O lado místico do alho
· Uma antiga lenda islâmica afirma que quando o diabo foi expulso
do paraíso, brotou uma planta de alho no chão pisado pelo seu pé esquerdo e que
uma cebola nasceu da marca de seu pé direito.
· Nos mitos egípcios, o alho era uma das plantas mágicas, com
poderes sobrenaturais. · Na Odisséia, poema épico do grego Homero, Ulisses usa
o alho para fazer Circe se apaixonar por ele e, assim, consegue se livrar da
perigosa feiticeira.
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